Favela Talks é um ambiente de mercado pensado para potencializar carreiras na criatividade periférica. Em 2022 ganhou sua primeira grande edição independente do festival Favela Sounds e em 2023 realiza uma nova edição no Complexo Cultural Samambaia, entre os dias 21 de agosto e 1º de setembro.

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Favela Talks é um espaço para aceleração de negócios e carreiras criativas voltado a jovens criativos periféricos. Na edição em Samambaia, o evento volta-se à capacitação da indústria musical do DF, apoiando no fortalecimento das práticas de mercado de artistas e produtores culturais da cultura urbana. São apresentados quatro oficinas entre 21 e 29 de agosto e uma tarde de programação de talks voltados a acelerar carreiras de agentes da música e cultura urbana do DF no mercado nacional, no dia 1º de setembro.

Talks para aceleração do mercado musical do DF

1º de setembro, das 13h30 às 18h30
Complexo Cultural Samambaia

13h30: Talk 1

Festivais de música preta e periférica no Brasil.

Com João Gabriel Mota (Afropunk) e Jaqueline Fernandes (Festival Latinidades). Mediação: Guilherme Tavares (Favela Sounds)

Este bate-papo trata das particularidades do financiamento e da forma de montar a programação dos maiores festivais de música preta hoje em cena no Brasil, Afropunk Bahia e Festival Latinidades, e o maior festival de música periférica no país, Favela Sounds. Os convidados abordam os desafios ligados às pautas que carregam, da captação à divulgação, pensando estratégias de fortalecimento de uma rota que liga eventos de música e criatividade periférica no Brasil. 

14h30: Talk 2

Mídia e música: criando estratégias em comunicação e publicidade para alcance de maior público e investimentos.

Com Natalia Furtado (Representa) e Nathalia Birkholz (Tropi). Mediação: Felipe Qualquer

O debate traz olhares sobre mídia e publicidade para o mercado musical a partir da experiência dos convidados, seja na rotina de agenciamento de imprensa, seja no desenvolvimento de estratégias de vendas de projetos e produtos de grandes artistas no mercado publicitário, a atividade sugere um novo pensamento para o financiamento da música através da comunicação.

15h30: Talk 3

Dos estúdios aos festivais: carreiras femininas no mercado musical.

Com Luciana Adão (Futuros Arte e Tecnologia), Claudia Assef (WME) e Karen Cunha (Flerte Curadoria). Mediação: Michelly Mury (Altafonte)

Fundamentais em todas as etapas da indústria musical, as mulheres ainda enfrentam grandes desafios e barreiras em espaços e contextos criados e tocados por homens. Algumas, no entanto, criam redes e estratégias de fortalecimento mútuo e cooperação. É o caso do projeto ASA – Arte Sônica Amplificada, do Women’s Music Event (WME), do Selo Igual e de diversos outros projetos apresentados nesta atividade. As criadoras dessas iniciativas se encontram para inspirar formas de colaboração que impulsionam carreiras femininas na música. 

16h30: Talk 4

O que eu faço pra começar a circular? Das casas aos festivais, por onde andar?

Com Melina Hickson (Porto Musical/empresária Tássia Reis) e Darryl Hurs (Indie Week/NationxNation). Mediação: Luna Moreno (Favela Sounds)

A atividade é voltada a potencializar jovens artistas da cultura urbana a promover sua música fora de suas cidades. Os convidados falam de estratégias de circulação no Brasil e no exterior, citando exemplos de sucesso entre artistas iniciantes e estratégias para se apresentar em importantes casas, eventos e festivais de música no país e fora dele.

17h30: Talk 5

Como ganhar dinheiro com música: os desafios da monetização no digital.

Com Guta Braga (Música, Copyright e Tecnologia) e Joaquim Barbosa dos Santos Júnior (advogado especialista em direitos autorais e professor). Mediação: Raíssa Oliveira (advogada especialista em direitos autorais) 

Entre artistas há pouca compreensão sobre como fazer música render ativos financeiros. Este debate reúne uma das mais importantes especialistas em direito autoral para a música no país e um dos mais proeminentes talentos do rap do DF para debater os caminhos e desafios da arrecadação através da reprodução de obras em plataformas de streaming e produtos audiovisuais. 

Oficinas

Inscrições encerradas em 20 de agosto.

Criação de conteúdos para redes sociais com Jacira Doce

Datas e horário: 21 a 25 de agosto, 18h às 20h

Local: IFB Asa Norte (Curso de Eventos)

Pouco a pouco, carreiras no digital vão se fortalecendo e gerando cargos impensáveis há uma década atrás. Criadores de conteúdos digitais vem mostrando como formar comunidades virtuais baseadas em relações saudáveis e diálogo transparente com a sociedade. Jacira Doce é administradora de formação e uma dessas influenciadoras fundamentais para democratizar pautas sobre letramento racial, gênero e assuntos congêneres. Nesta oficina, Jacira aborda estratégias para a criação de conteúdos para redes sociais. Mesmo quem não atua profissionalmente como criador de conteúdos digitais pode se beneficiar desta atividade, que tem como foco orientar o público a pensar uma estratégia de engajamento em redes.

 

Público-alvo: Estudantes de comunicação e produção cultural/eventos, profissionais independentes, empreendedores criativos, artistas e produtores culturais.

Vagas: 40 (20 para o IFB e 20 para a comunidade)

Branding para a música, festivais e artistas com Felipe Qualquer

Datas e horário:  25 a 29 de agosto, das 17h às 19h

Local: Complexo Cultural Samambaia

Tão importante quanto pensar em quais conteúdos criar para difundir uma marca ou artista é pensar estrategicamente em como esta marca ou artista vai se posicionar, quais valores evidenciará, a quais propósitos estará alinhada/o e como construirá uma comunidade em torno de suas causas. Nesta oficina, Felipe Qualquer (@oqualquer) do @maisbrasil e @escutaqueebom, aborda estratégias de posicionamento para o setor da música, dos festivais e dos artistas, estimulando o despertar de ferramentas que facilitem a ampliação do alcance de novos patamares de carreira. Estrategista com foco em música, o publicitário apresenta estratégias de marca eficientes para artistas, bandas, festivais e outros projetos musicais. Qualquer começou no rádio ainda moleque e passou por grandes redes como Clube, Transamérica e Mix FM. Foi Head de Estratégia da Music2Mynd, agência responsável pela carreira de Luisa Sonza, Xamã, Negra Li e mais de 300 artistas e influencers. Foi também Diretor do S.O.M, editoria de música da Mídia Ninja.

Público-alvo: Artistas, produtores culturais, gestores e bookers de artistas, agentes da música em geral, interessados e curiosos.

Vagas: 25

Direção cênica de shows e espetáculos - como se portar no palco? Com Ingrid Soares

Datas e horário: 23 a 27 de agosto, das 17h às 19h

Local: A Pilastra (Guará)

Não é só sobre rimar bonito ou cantar afinado. O artista precisa saber dominar o palco e se posicionar em uma apresentação ao vivo. Embora as plataformas de streaming e redes sociais representam receitas fundamentais na carreira de um artista, é ao vivo que a conquista de um fã se dá propriamente. E saber ocupar o palco e dar um verdadeiro show é um pulo do gato que acaba posicionando o artista em lugares distintos no mercado de festivais e eventos. Nesta oficina, a atriz, arte-educadora e dançarina Ingrid Soares traz seus 20 anos de experiência em palcos e shows para auxiliar artistas, músicos e rimadores a se soltar no palco e criar cenas para suas próprias músicas, ampliando sua expertise e repertório corporal para dar um bom show.

Público-alvo: Artistas, músicos, produtores culturais, pessoas tímidas interessadas em se soltar em apresentações de trabalhos, reuniões, palestras ou até entrevistas de emprego.

Vagas: 25

Direção de palco para shows e festivais com Kika Carvalho

Datas e horário: 25 a 29 de agosto, das 09h às 12h

Local: Complexo Cultural Samambaia 

Por trás de um bom show, há um excelente corpo técnico refinando som, luz e toda uma operação que o público não vê. Em um festival, a mágica de dirigir o palco consiste em orquestrar shows muito diferentes em um mesmo lugar, otimizando recursos e equipamentos para operacionalizar passagens de som rápidas e trocas de palco ágeis, que viabilizem a apresentação dos shows. Neste tema, a roadie, produtora técnica e diretora de palco Kika Carvalho é muito experiente. À frente dos maiores palcos de eventos do DF, a profissional abordará técnicas de direção de palco para festivais, mostras e grandes line-ups.

 

Público-alvo: Roadies, técnicos de palco, produtores culturais, gestores, agentes da música em geral, interessados e curiosos.

Vagas: 25

Este projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.

Prêmio Funarte Festivais de Música 2022

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